Push to Cast

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Kartismo vai além de descobrir novos talentos

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Largada Kartódromo de Interlagos - Rodrigo Dias

Foto: Rodrigo Dias

Depois de intensificar a cobertura do kartismo nacional, comecei a refletir: será que minha visão sobre a modalidade estava errada? Tudo indica que sim.

Confesso que passei a me inteirar mais sobre o kart há cerca de um ano. A motivação, acredito, foi minha decisão de sair do Rio Grande do Sul e vir para São Paulo, para aprofundar minha cobertura para o Push to Cast.

Não que antes eu não desse muita moral. Sempre fui um grande incentivador da modalidade e, de certo modo, um dos que mais cobra portais destinados ao esporte a motor a darem mais destaque a ela. Só que, notei, minha visão sobre o tema era muito limitada.

Eu costumava ver o kart como uma “transição”, principalmente para aqueles e aquelas que querem, um dia, disputar a Fórmula 1 ou a Fórmula Indy. Essa percepção não é por acaso. Quantas vezes vimos pilotos dessas categorias falando sobre como o kartismo foi importante em suas trajetórias no automobilsmo?

Mas, minhas idas ao Kartódromo de Interlagos quase mensalmente me fizeram mudar essa visão. Lá, percebi que muitos pilotos têm no kartismo a sua profissão; ganham a vida como atletas, em participações nos campeonatos pelo Brasil e pelo mundo.

Acredito que seja uma minoria, já que boa parte dos adultos – independente se no kart ou nos carros – parecem ter outras profissões. Verdadeiros entusiastas, sabe?

Isso tudo me faz refletir sobre como muitos de nós vemos o kartismo brasil.

É, realmente, uma modalidade apenas de transição, na qual a ampla maioria dos jovens tem o sonho de competir na Fórmula 1 (ou Fórmula Indy, ou Endurance, ou Stock Cars, etc.)? Ou será que existem aqueles que querem ser ganhar a vida como piloto de kart?

Eu não tenho essa resposta.

Você, tem?