Os benefícios da parceria entre BRB e Alpine F1 Team

Mais uma vez, o combo Fórmula 1, Reginaldo Leme e GP da Bélgica deixaram os brasileiros em polvorosa. Mas, ao contrário do que aconteceu em 2009, quando informou sobre a batida proposital de Nelsinho Piquet em Singapura, dessa vez a notícia é positiva: uma parceria entre BRB e a Alpine F1 Team.

O anúncio foi ainda no sábado pela manhã e confirmada horas depois pelo próprio banco. Agora, com essa união entre a instituição financeira e a equipe francesa, o Brasil terá uma academia de pilotos exclusiva.

Conforme o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o acordo é mais um entre os vários que o BRB tem com o automobilismo brasileiro. Afinal, desde 2015 a sociedade de economia mista do Distrito Federal patrocina pilotos brasileiros em diversas categorias. Além disso, expõe a marca como investidora principal na Stock Car, no Rally dos Sertões, na Fórmula 4 Brasil e no TCR South America.

“Juntos, poderemos explorar formas de contribuir para que os pilotos brasileiros tenham mais oportunidades nas mais diversas categorias profissionais do automobilismo, e também dentro da Fórmula 1”, complementa Costa. “Por isso, estamos muito entusiasmados em iniciar as tratativas para a possibilidade em termos uma Alpine Academy no Brasil”, conclui.

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Parceria entre BRB e Alpine preenche lacuna

Um dos grandes “baques” para os kartistas no Brasil, os quais muitos têm o desejo de ingressar na Fórmula 1, foi o encerramento da Seletiva Petrobras de Kart. Ao longo de 20 edições ininterruptas, o programa revelou grandes nomes do automobilismo nacional, como Felipe Fraga, Felipe Nasr, Sérgio Jimenez, Bia Figueiredo, Pipo Derani e Rafael Suzuki.

Dessa forma, desde 2020 o país segue sem um apoio desse porte na principal categoria de base do esporte a motor. Entretanto, a estreia da Fórmula 4 Brasil no ano passado e, agora, essa parceria entre BRB e Alpine tende a melhorar a nossa situação lá fora.

Patrocínio para Bortoletto

Como se sabe, Gabriel Bortoletto é um dos grandes nomes da base brasileira na Europa. Virtual campeão da Fórmula 3, chamou a atenção do Velho Continente e, hoje, conta com o apoio de Fernando Alonso no gerenciamento de sua carreira.

Não à toa, o Banco BRB aproveitou o boom dessa parceria com a Alpine para anunciar o patrocínio a Bortoletto. “Acreditamos que o caminho para o sucesso é trilhado com garra e oportunidade, mas também impulsionando novos talentos e a sua energia para vencer”, afirma Paulo Henrique Costa, presidente da instituição.

Efeito Drugovich?

Nesse sentido, pode-se dizer que tudo isso também é fruto do trabalho de outro brasileiro nas categorias de base. Ao conquistar o título da Fórmula 2 em 2022, Felipe Drugovich recolocou o país nos holofotes.

Tanto que, no mesmo ano, devido ao patrocínio da XP Inc., Drugovich se tornou o primeiro integrante do Programa de Desenvolvimento de Pilotos da Aston Martin.

Ao mesmo tempo, outro brasileiro ingressou na Academia da Red Bull Racing. Após um grande desempenho com a fraca Charouz, Enzo Fittipaldi foi incorporado a um dos mais visados programas de jovens pilotos do mundo.

Ou seja: existe, sim, a possibilidade do Brasil retornar à Fórmula 1 em breve.

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