Automobilismo Virtual: uma terapia maravilhosa

Lembro como se fosse hoje o meu início no automobilismo virtual. O ano era 1995 e eu havia chegado em casa, depois de uma tarde de aula, e vi meu pai montando um PC.

Era um Pentium, com Windows 95, sem placa 3D, da marca Packard Bell. Mas não isso que me chamou a atenção, mas, sim, uma caixa como essa abaixo.

Foi amor à primeira vista. Porque, como já disse aqui, eu sou apaixonado por automobilismo. Segundo, porque era um jogo muito bom para a época. Só que eu não sabia tudo o que estava por vir.

Leia mais
O que esperar da Nascar Brasil Sprint Race?

Comunidade virtual

Naquela época, a internet ainda era discada e não haviam campeonatos multiplayers. Os poucos organizados eram de competições por voltas rápidas.

Participei por pouco tempo, pois estava no colégio e precisava controlar o uso. Lógico que não conseguia e fuçava mais do que podia, quase repeti de ano, mas nada como umas conversas sérias dos meus pais para fazer tudo dar certo.

Mas, o mais importante, foi entrar para uma comunidade virtual. Os fóruns em sites foram muito importantes, e fiz grandes amigos nesse período.

E essa turma que conseguiu fazer o automobilismo virtual no Brasil crescer. Tudo feito na raça — como o automobilismo brasileiro como um todo.

Como assim, automobilismo virtual uma terapia?

É um modo de dizer, porque nada substitui um tratamento feito por um profissional. Mas o automobilismo virtual tem me ajudado demais a manter a cabeça no lugar.

Com a pandemia, recorrer aos simuladores foi essencial para não despirocar. Isso depois de 12 anos longe, mas o que importa é que a paixão ainda permanece.

Sem contar que, aos poucos, vou conhecendo novas pessoas e criando novas relações. E nada melhor que isso para a gente seguir em frente, né?

Profissional no automobilismo virtual?

Quem me acompanha no Twitter e no Instagram sabe que sou um piloto amador. Não tenho mais como ser um piloto virtual profissional por agora, até porque exige muita dedicação.

Entretanto, tem muita gente que está nessa a sério e em busca de apoio para se profissionalizar. E, olha, tem gente muito boa, hein?

O que quero dizer com tudo isso?

Que se você tiver condições, investe em equipamento e vai se divertir. Vale muito à pena.